Para quem gosta de cultivar hortas, jardins e plantações em geral, o cuidado com a terra deve ser permanente. Sendo assim, a fertilização da terra é uma das tarefas constantes, com irrigação e capina, por exemplo, mas principalmente com o uso de adubo orgânico.
O adubo orgânico caseiro é fundamental para germinar o solo de forma natural e prosperar alimentos orgânicos, sem a adição de produtos químicos. No entanto, como fazer adubo orgânico, quais os tipos mais comuns e onde cultivar são algumas das dúvidas mais comuns para quem está começando a pesquisar sobre o tema.
Dessa forma, o artigo a seguir do Blog Sítio Pema traz tudo sobre a importância do adubo orgânico, além de mostrar sobre as diferentes formas de cultivar o adubo orgânico caseiro e como fazer adubo com dejeto de animais.
O que é adubo orgânico
Antes de entrar na questão do cultivo, é importante detalhar o que é adubo orgânico por definição técnica. Portanto, deve-se dizer que é orgânico todo adubo de origem animal ou vegetal, que se decompõe em meio a natureza.
Sendo assim, podemos considerar como adubo orgânico caseiro folhas, gramas, restos de alimentos, dejetos de animais, entre outros.
Estes são considerados orgânicos por terem origem na natureza, não envolvendo processos químicos laboratoriais. Por exemplo, o adubos químicos são obtidos através da extração mineral.
Vale lembrar, no entanto, que para estes resíduos vegetais e animais se tornarem adubo orgânico de fato, é preciso cumprir algumas etapas, como a decomposição na terra, onde os dejetos liberam todas as propriedades que adubam o solo.
Tipos de adubos orgânicos mais comuns
Entendendo melhor o que é adubo, o produtor pode encontrar formas de fazer o adubo orgânico caseiro. De acordo com o tipo de plantação que se deseja, é possível fazer adubo em pouco espaço, facilitando o cultivo de flores e hortas para quem mora em apartamento, por exemplo.
Mas para isso existem alguns tipos de adubos mais comuns, que são mais fáceis de manusear, além do menor custo financeiro.
Os restos de alimentos certamente são os mais acessíveis, pois dependem apenas dos restos de refeições, cascas, borra de café e afins. Podem assim, ser produzidos com pouquíssimo espaço.
No entanto, para quem vive em área rural e tem mais espaço de plantio, o adubo orgânico com dejeto de animais pode ser mais interessante. Isso porque o esterco de herbívoros é rico em nutrientes, tendo a forte presença de elementos químicos como o potássio e o fósforo.
Dessa forma, para quem gosta de corte de cordeiro, por exemplo, pode criar o rebanho, aproveitar seus dejetos para adubar a terra que fornece a pastagem e ainda contar com carnes de alta qualidade. No mais, veja os tipos mais comuns de adubo orgânico:
- Húmus de minhocas;
- Galhos, gramas, folhas;
- Dejetos de animais;
- Restos de alimentos;
- Cinzas de madeira.
Como fazer adubo orgânico para plantas
Para além de conhecer a origem e os tipos mais comuns, a dúvida mais comum sobre adubo é como fazê-lo de maneira prática. Mesmo que possa ocupar pouco espaço, a produção do adubo requer algumas etapas, que variam conforme o tipo de material usado.
O adubo orgânico caseiro com restos de alimentos, por exemplo, deve ser reservado com terra até se decompor e virar adubo. Além disso, é preciso obter algumas ferramentas para fazer o manuseio dos materiais, como a colher de jardinagem, ancinho, bem como os recipientes para reservar os dejetos.
Portanto, nos três itens a seguir iremos abordar sobre como fazer adubo orgânico com as três principais fontes de adubagem: vegetações, dejetos de animais e restos de alimentos.
Adubagem com vegetações
O adubo com vegetações é interessante para, além de fertilizar a terra, manter a umidade e temperatura do solo. Para produzir este tipo de adubo, basta que você recolha a grama, folhagem, galhos e afins e deposite na área onde pretende fazer o plantio.
Após isso, basta fazer o manejo da terra a cada uma semana em média, revirando o adubo que está em cima e o misturar com o solo. Quando a terra e o adubo estiverem totalmente misturados e decompostos, é o momento de iniciar a plantação.
Adubo orgânico com dejeto de animais
A produção de adubo orgânico com dejeto de animais demanda uma mão-de-obra mais cautelosa. Isso porque o estrume animal pode contaminar o solo se não houver o tratamento adequado.
Sendo assim, o indicado é que o produtor reserve os dejetos onde ele possa acessar e manejar. Com isso, deposita-se o esterco no solo e revira ele a cada três dias, para que possa se decompor e também mantenha uma umidade não muito alta. Em torno de um a dois meses o adubo estará pronto para uso.
Restos de alimentos
Mais comum entre os cultivadores urbanos, o adubo orgânico com restos de alimentos é mais simples, mas demanda um tempo de preparo. A opção mais prática é utilizar composteiras em três níveis diferentes.
A parte de cima serve para colocar os alimentos num primeiro momento, quando são dispensados. Já na camada do meio devem estar os resíduos em fase mais avançada de decomposição, permanecendo ali até se tornar adubo de fato. Embaixo fica a reserva do chorume, que também pode ser usada na adubagem.
Para conferir mais conteúdos e informações sobre o cultivo consciente de plantas e animais, tirar dúvidas sobre o manejo agroecológico, siga acompanhando os artigos do site Sítio Pema ou entre em contato com a nossa equipe.